segunda-feira, 21 de junho de 2010

THE KING

Aos olhares de toda a imprensa que cobre o basquete da NBA, o maior jogo estaria por acontecer no Staples Center contando pelo game sete das finais. A bola sobe e logo no início do jogo já dá para sabermos que vai ser um jogo de muito combate e lutas individuais como nos jogos anteriores de toda a série entre as equipes. Aliás, Boston ganhou seus rivais assim, dentro de sua Conferência. Podemos afirmar que o Boston Celtics joga desta maneira e o mais surpreendende de tudo é que os Los Angeles Lakers foram campeões jogando desta maneira, a maneira que o time de Boston prefere. "Contraditório". Pois campeões da técnica na Conferência Oeste e logo após também campeões das Finais nos jogos entre as Conferências, desta vez jogando com muita vontade, coração e bravura. Por sua vez a técnica desaparece e é substutuída pelo nervosismo, a impaciência e isto gera complicações. Este, os dois mundos da NBA e neles os Los Angeles Lakers se sagraram Rei de ambos os mundos!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Game Five

Novamente a lógica e a razão vencem! Paul Pierce começa dando o ar de sua graça, acumulando seus pontos logo no início da partida, levando com ele todo o time de Boston a entrar no jogo e juntos todos começam a vibrar e a ficar sempre a frente no placar. Doc Rivers, em entrevista durante o jogo, diz não gostar de comentar sobre Kobe Bryant, pois quando alguém o desafia, dificilmente consegue pará-lo. E Bryant, marcado até por três jogadores dos Celtics, ia para cima e encarava essa defesa compacta e eficiente. A cidade de Boston já cantara a pedra antes mesmo de a bola ser atirada ao alto. "Nós e não eu". O jogo chega ao seu final e o que consta na contagem é 92 para os Celtics, 86 para a inconstante equipe de Los Angeles. Os gestos e a expressão de Phil Jackson são de não acreditar no que vê e em verdade vendo o filme se repetir onde a espinha dorsal de ambas as equipes novamente e da mesma forma duelam. O que não me impressiona mais é um homem sozinho jogar daquela forma contra uma equipe inteira, uma equipe que é regular e equilibrada, motivo suficiente para nos levar a torcer por seu time. Acredito que muitos também são partidários deste mesmo raciocínio, e vou além: se Kobe Bryant sair desta equipe, vários torcedores, assim como eu, o acompanharão e também sairão, talvez até magoados com as regras do jogo.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

GAME THREE

Bola ao alto. Começa o terceiro jogo das finais eletrizantes da NBA. Os Celtics, comandados por Kevin Garnett, tentam logo no início incendiar a partida. Têm ao seu lado uma enorme e calorosa torcida no Td Garden, calor que faz automaticamente os jogadores de ambos os lados entrarem no clima decisivo do jogo. Por um lado creio que não foi muito bom para o esquema do Los Angeles Lakers jogar desta maneira empolgante, de muita velocidade e pouco cerebral, pois o time comandado por Phil Jackson possui um potencial enorme de talentos e brilha de fato quando a técnica é o fator em evidência. Creio que o equilíbrio surgiu da segurança e da experiência de Derik Fisher. Podemos afirmar que, aos 36 anos, agora é o auge de sua carreira, pois jogar com esta consciência e poder de decisão em uma partida final nenhum garoto conseguiria e pode-se assegurar que a tese de quanto mais velho melhor neste sentido é original e verdadeira. O placar anotou 91x84 e a série desempata, ficando 2 Lakers, 1 Celtics. A bola sobe para o jogo 4 na próxima quinta-feira às 9 e meia da noite. Um programa imperdível.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

NBA FINALS = GAME TWO

Se defrontando no Staples Center Los Angeles, Lakers e Boston Celtics protagonizaram mais um duelo de gigantes. Ambas as equipes entraram em quadra concentradas na vitória e rapidamente Derik Fisher mostrou seus serviços com muita competência, deixando os Lakers à frente no placar nesses minutos iniciais do primeiro quarto. A partir daí, e logo cedo,o decisivo Ray Allen com uma cesta de três pontos começou a mostrar aoque veio. Não! Os juizes deram a cesta como se fosse de dois pontos, então Allen, depois de alguns segundos, na verdade no ataque seguinte dos Celtics, do fundo da quadra faz sua primeira cesta de 3 no jogo e empata a partida em 11 a 11. Com o seu potencial elevado, Allen continua acertando as cestas de uma forma magnífica e deixa a equipe de Boston à frente no placar ao encerrar o primeiro quarto de jogo. No segundo, Ray Allen mostra realmente a que veio ao jogo. Veio para desequilibrar e desequilibra. A metade do jogo com 27 pontos na sua conta pessoal e 7 cestas de 3 pontos seguidas, sem erro, igualando o recorde da NBA, que era de Michael Jordan. Uma partida extraordinária do número 20 dos Celtics. Encerro com ideias pessoais. Lakers VS Celtics é uma série muito delicada, que nos reserva fortes emoções. Continuo apostando as minhas fichas nos Lakers, pois conheço muito bem sua equipe, os pontos altos e os fracos. Para desequilibrar este confronto será preciso a liderança consistente e brilhante de Kobe Bryant. Ao entrar com a determinação e a confiança de sempre, vai exercer tal encargo e liderar seu time à vitória.